segunda-feira, 25 de abril de 2022

Caixa paga hoje Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 6

A Caixa Econômica Federal paga hoje (25) a parcela de abril do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 6. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil.
Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Neste mês, o benefício corresponde a R$ 51.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-11/agencia-brasil-explica-como-vai-funcionar-o-auxilio-brasil> sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social e o detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

As ações judiciais que inundarão o país depois das eleições

Com a proximidade das eleições, uma dúvida cresce entre milhares de vereadores: aqueles que hoje presidem as câmaras, ou integram as mesas diretoras, poderão tentar a reeleição para essas funções no fim deste ano e no início de 2023?

A origem da questão é a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021 que determinou a aplicação do artigo 57 da Constituição Federal –que limita reeleições para as mesas da Câmara e do Senado.

– às assembleias legislativas da Paraíba, do Acre e do Amazonas.

Para tornar a dúvida ainda mais profunda, na mesma decisão em que estabeleceu o limite, o Supremo afirmou que a regra federal não deve ser aplicada automaticamente aos legislativos locais.

Isso já desencadeou uma série de ações para que o STF diga o que cada legislativo deve fazer. No caso da Assembleia Legislativa do Paraná, por exemplo, o próprio STF delimitou que a nova sistemática passa a valer só para eleições a partir de abril de 2021, quando o acórdão da decisão foi publicado.

“O esclarecimento, no entanto, valeu só para o caso concreto do Paraná e, assim como essa questão da data de início da aplicação da decisão, dezenas ou centenas de outras situações diferentes passarão a acontecer a partir da virada do ano”, avalia Luiz Fernando Feltran, procurador-geral da Assembleia do Paraná.

Em várias cidades, leis municipais e regimentos internos de câmaras de vereadores permitem mais reeleições do que a decisão do STF definiu”, alerta o advogado Cezar Ziliotto, que representou o

Legislativo paranaense na ação julgada pelo Supremo.

Para não serem alvo de contestações e de ações de inconstitucionalidade, leis locais precisarão passar por adequações.

Mas os legislativos farão isso antes que precisem eleger suas novas cúpulas no fim deste ano ou no início do próximo?

E o Judiciário dará vazão a todas as ações que receber a tempo de não haver um caos nos legislativos municipais? São questões que se colocam para a relação entre Legislativo e Judiciário para os próximos meses.





Inflação, crise e a culpa que tem o governo, segundo o eleitor brasileiro

A divulgação da nova pesquisa FSB/BTG Pactual traz mais pistas de que o bolso deve ser um fator decisivo na hora de escolher o candidato para as eleições deste ano. Isso porque seis em cada dez eleitores abordados pela pesquisa (62%) apontam que o Brasil está em uma crise econômica difícil de superar.

Quando perguntados se essa crise é pior que as anteriores, 40% dos entrevistados dizem que é “muito pior”, 20% classificam como “pior” e 10% acham que está “igual”.

Da parcela do eleitorado que vê o copo meio cheio, 18% avalia como “melhor” e 10% como muito melhor.

Para o eleitor, a inflação e o custo de vida foi a principal variável econômica que afetou muitos

suas finanças nos últimos seis meses (60%). Dívidas (39%), desemprego (38%) e contas em atraso (32%) também preocupam.

Há também más notícias para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a pesquisa, 42% dos eleitores culpam o atual governo pela situação econômica do Brasil. Entre os que isentam Bolsonaro, 25% culpam a pandemia, 21%, os governos anteriores 8%, a situação internacional e 5% não souberam ou preferiram não responder.
Foram ouvidos 2.000 eleitores entre os dias 22 a 24 de abril. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança em 95%.





Bolsonaro diminui vantagem de Lula em todos os segmentos do eleitorado

 Levantamento de VEJA com base na última pesquisa XP/Ipespe mostra que o petista conseguiu ganhar terreno só entre os evangélicos, onde o presidente lidera .

O presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiu a vantagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha em todos os segmentos do eleitorado, segundo levantamento de VEJA feito com base na última pesquisa presidencial, realizada pela XP/Ipespe entre os dias 18 e 20 de abril e divulgada na sexta-feira, 22.

É importante ressaltar que a aproximação de Bolsonaro não tem se dado às custas da perda de votos do petista, que continua liderando a corrida ao Palácio do Planalto com 45% a 31% — em janeiro, o placar era de 44% a 24%. Desde agosto de 2021, na série histórica do instituto, o petista nunca teve menos de 40% e seu teto foi 45%. 

Bolsonaro tem crescido em razão da desistência do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e com a diminuição daqueles que se dizem indecisos ou que irão votar em nulo ou em branco — sua performance tem sido beneficiada também pela ligeira melhora da avaliação do seu governo.


 Entre dezessete segmentos analisados, Bolsonaro só perdeu terreno para Lula em um: o do eleitorado evangélico, faixa onde o presidente tinha a dianteira em janeiro com dezesseis pontos percentuais de  diferença (43% a 27%) e hoje continua na frente, mas com uma vantagem menor (45% a 34%).







Projeto que regulamenta moto-táxis em Curitiba é analisado pela Câmara de Vereadores

 
Se depender de um projeto de lei que irá tramitar na Câmara Municipal de Curitiba, a cidade poderá contar com um serviço de moto-táxis regulamentado pelo poder público. É o que propõe um projeto de lei que altera a lei municipal 13.957/2012, que estabelece as regras gerais para o transporte individual de pessoas nos táxis. A matéria aguarda aprovação de parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser votada em plenário pela Câmara.                     A proposta, de autoria do vereador Zezinho Sabará (União), pede a revogação da norma em vigor, que atualmente proíbe a circulação de moto-táxis na cidade. Em caso de aprovação do projeto, o autor sugere uma regulamentação para o novo serviço – que deverá ser executado sob regime de permissão e respectiva licença do município. Para exercer a função, os moto-taxistas curitibanos precisarão de um termo de autorização emitido pela URBS e de um alvará de licença expedido pela Prefeitura de Curitiba.


terça-feira, 22 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA: Rússia diz que relações com EUA estão perto de se romper

 
Acompanhe os últimos acontecimentos do conflito, que entrou no 27º dia nesta terça-feira (22)

A Rússia declarou que relações com EUA estão perto de se romper após comentários de Biden

Biden disse que Putin pode usar armas químicas na Ucrânia e fazer ataque cibernético contra os EUA

Em entrevista, Zelensky voltou a dizer que precisa se reunir com Putin para discutir um fim para a guerra

Segundo a ONU, pelo menos 925 civis foram mortos e 1.496 ficaram feridos na Ucrânia

No domingo, a Rússia deu ultimato para rendição de Mariupol

, mas a Ucrânia não entregou a cidade

Mariupol: 4 motivos que explicam importância da cidade ucraniana para Putin
Fundamental para a campanha militar de Moscou na Ucrânia, Mariupol se tornou a cidade mais fortemente bombardeada e afetada na guerra na Ucrânia. Entenda
Por BBC
22/03/2022 09h09

Mariupol se tornou a cidade mais fortemente bombardeada e afetada na guerra na Ucrânia — tendo sofrido o impacto de ataques russos prolongados. Ela é fundamental para a campanha militar de Moscou na Ucrânia. Mas por que?

Há quatro razões principais pelas quais tomar esta cidade portuária seria uma vitória estratégica para a Rússia — e um grande golpe para a Ucrânia.

1. Garantir um corredor terrestre entre a Crimeia e Donbas

Geograficamente, a cidade de Mariupol ocupa apenas uma pequena área no mapa, mas agora está obstinadamente no caminho das forças russas que saíram da península da Crimeia.

Elas estão avançando para nordeste para tentar se juntar a colegas e aliados separatistas ucranianos na região de Donbas, no leste da Ucrânia.

O general Richard Barrons — ex-comandante das Forças Armadas do Reino Unido — diz que capturar Mariupol é vital para o esforço de guerra da Rússia.

Quando os russos sentirem que concluíram com sucesso essa batalha, eles terão concluído uma ponte terrestre da Rússia para a Crimeia e verão isso como um grande êxito estratégico."

Se Mariupol fosse capturada, a Rússia também acabaria com o controle total de mais de 80% da costa ucraniana do Mar Negro — interrompendo seu comércio marítimo e isolando o país ainda mais do mundo.

Ao resistir ao avanço das forças russas nas últimas três semanas, os ucranianos conseguiram importunar um grande número de tropas russas.

Mas esse fracasso da Rússia em garantir uma rápida captura da cidade levou os comandantes russos a recorrer a uma versão do século 21 de táticas de cerco medievais.

Eles atacaram Mariupol com artilharia, foguetes e mísseis — danificando ou destruindo mais de 90% da cidade.

Também cortaram o acesso a eletricidade, aquecimento, água potável, alimentos e suprimentos médicos — criando uma catástrofe humanitária causada pelo homem, que Moscou agora coloca a culpa na Ucrânia por ter se recusado a se render até as 5h de segunda-feira (21/03), prazo dado pelos russos.

Um parlamentar ucraniano acusou a Rússia de "tentar matar de fome Mariupol para que se rendesse"

A Ucrânia prometeu defender a cidade até o último soldado. Pode muito bem chegar a isso.

As tropas russas estão avançando lentamente para o centro e, na ausência de qualquer tipo de acordo de paz viável, a Rússia agora provavelmente intensificará seu bombardeio — traçando pouca ou nenhuma distinção entre seus defensores armados e a população civil sitiada, que chega a mais de 200 mil pessoas.

Se, ou quando, a Rússia assumir o controle total de Mariupol, isso liberará cerca de 6 mil de suas tropas — organizadas em grupos táticos de 1 mil batalhões — para reforçar outras frentes russas ao redor da Ucrânia.

Há várias possibilidades de para onde podem ser redistribuídas:
  • a nordeste, para se juntar à batalha para cercar e destruir as forças armadas regulares da Ucrânia que lutam contra os separatistas pró-Kremlin na região de Donbas;
  • a oeste, para avançar em direção a Odessa, que seria a última grande saída restante da Ucrânia para o Mar Negro;
  • a noroeste, em direção à cidade de Dnipro.                                 
 2. Estrangulamento da economia da Ucrânia

Mariupol é há muito tempo um porto estrategicamente importante no Mar de Azov, parte do Mar Negro.

Com seus ancoradouros profundos, é o maior porto da região do Mar de Azov e abriga uma importante usina siderúrgica. Em tempos normais, Mariupol é um importante centro de exportação de aço, carvão e milho da Ucrânia para clientes no Oriente Médio e além.

Há oito anos, desde a anexação ilegal da Crimeia por Moscou em 2014, a cidade está desconfortavelmente espremida entre as forças russas naquela península e os separatistas pró-Kremlin nas autodeclaradas repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk.
Perder Mariupol seria um grande golpe para o que resta da economia da Ucrânia.

3. Oportunidade de propaganda

Mariupol é o lar de uma unidade de milícia ucraniana chamada Batalhão Azov, em homenagem ao Mar de Azov, que liga Mariupol ao resto do Mar Negro. O Batalhão Azov contém extremistas de direita, incluindo neonazistas.

Embora corresponda apenas a uma fração mínima das forças de combate da Ucrânia, esta tem sido uma ferramenta útil de propaganda para Moscou, oferecendo um pretexto para dizer à população da Rússia que os jovens enviados para lutar na Ucrânia estão lá para livrar seu vizinho de neonazistas.

Se a Rússia conseguir capturar com vida um número significativo de combatentes do Batalhão Azov, é provável que sejam exibidos na mídia controlada pelo Estado russo como parte da guerra de informações em andamento para desacreditar a Ucrânia e seu governo.

4. Grande incentivo moral

Se a captura de Mariupol pela Rússia acontecer, será psicologicamente significativa para ambos os lados nesta guerra.

Uma vitória russa em Mariupol permitiria ao Kremlin mostrar à sua população — por meio da mídia controlada pelo Estado — que a Rússia estava alcançando seus objetivos e fazendo avanços.

Para o presidente russo, Vladimir Putin, para quem esta guerra parece ser pessoal, há um significado histórico em tudo isso. Ele vê a costa do Mar Negro da Ucrânia como pertencente a algo chamado Novorossiya (Nova Rússia) — terras russas que remontam ao império do século 18.

Putin quer reviver esse conceito, "resgatando os russos da tirania de um governo pró-ocidente em Kiev", como ele vê. Mariupol atualmente está no caminho dele para alcançar esse objetivo.

Mas para os ucranianos, a perda de Mariupol seria um grande golpe — não apenas militar e economicamente —, mas também para as mentes dos homens e mulheres que lutam em solo, defendendo seu país.

Mariupol seria a primeira grande cidade a cair nas mãos dos russos depois de Kherson, uma cidade bem menos importante estrategicamente que mal foi defendida.

Há outro aspecto moral aqui, que se refere à dissuasão.

Mariupol ofereceu uma resistência feroz — mas olhe para o custo disso. A cidade está dizimada, encontra-se em grande parte em ruínas. Ficará na história junto a Grozny e Aleppo, lugares que a Rússia bombardeou até sucumbirem, sendo reduzidos a escombros.

A mensagem para outras cidades ucranianas é dura — se você optar por resistir como Mariupol fez, pode esperar o mesmo destino.

"Os russos não podiam entrar em Mariupol", diz o general Richard Barrons, "eles não podiam entrar com seus tanques, então eles a transformaram em escombros. E é isso que devemos esperar ver em qualquer outro lugar que realmente importe para eles."

Petróleo é negociado acima de US$ 115; bolsas sobem

Os preços do petróleo operam com pequenas variações nesta terça-feira (22), após o salto de 7% no dia anterior, em meio à divisão dos membros da União Europeia sobre um potencial embargo do petróleo da Rússia, mas com persistentes temores de escassez de oferta limitando a queda da cotação internacional

Perto da 9h20 (horário de Brasília), o barril de petróleo Brent – principal referência internacional – subia 0,73%, cotado a US$ 116,46. Mais cedo, caiu a US$ 113,70. Já o petróleo WTI tinha alta de 0,61%, a US$ 112,80 o barril.


Na segunda-feira, o petróleo Brent fechou a US$ 115,62 o barril, alta de US$ 7,69 ou 7,12%, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) encerraram a US$ 112,12 por barril, avanço de US$ 7,42, ou 7,09%.

O petróleo também recuava nesta terça em razão com o fortalecimento do dólar americano após comentários do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, que sinalizou um aperto mais agressivo da política de juros para combater a inflação em alta.

O Brent atingiu US$ 139 o barril, o maior desde 2008, no início deste mês, mas tem oscilado bastante nos últimos dias em meio às incertezas sobre a guerra na Ucrânia.

A agência de classificação de risco Fitch elevou sua projeção de preços para petróleo e gás para o período de 2022 a 2024, para refletir os crescentes riscos de interrupção na oferta da Rússia em decorrência da guerra com a Ucrânia.

Para 2022, a Fitch elevou a projeção para o petróleo Brent - referência no mundo - de US$ 70 para US$ 100 por barril, em seu cenário base. Para 2023, a alta foi de US$ 60 para US$ 80 e, para 2024, de US$ 53 para US$ 60. As novas projeções também levam em conta a intenção da Europa e outros países que não pertencem ao continente de reduzir sua dependência do combustível russo, elevando a demanda em outros países produtores, tornando a oferta mais apertada
.


Bolsas

Na Europa, as Bolsas operam com ganhos. Perto das 9h20, a Bolsa de Frankfurt subia 0,57%, a de Paris avançava 0,44% e a de Madri tinha alta de 0,18%. Já a Bolsa de Londres tinha ganhos de 0,42%.

Os futuros dos índices de ações dos Estados Unidos também subiam.

Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,08%, enquanto o índice de Xangai teve ganho de 0,19%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 3,15%. No Japão, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de terça-feira em alta de 1,48%.


Dólar mantém queda e chega a R$ 4,90

 Na segunda-feira (21), a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde o final de junho de 2021.

Por g1
22/03/2022 09h01

O dólar é negociado em queda nesta terça-feira (22), se mantendo abaixo dos R$ 5, engatando seu quinto pregão consecutivo de perdas, em meio à percepção de um cenário doméstico atraente para investidores estrangeiros.

Às 10h11, a moeda norte-americana caía 0,73%, cotado a R$ 4,9081. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,9071. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,43%, cotado a R$ 4,9440. Foi a primeira vez que a divisa encerrou uma sessão abaixo de R$ 5 desde 30 de junho (R$ 4,9728). Com o resultado, passou a acumular queda de 4,12% no mês. No ano, tem baixa de 11,32% frente ao real.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Estados Unidos

Joe Biden condenou, em comunicado oficial da Casa Branca, a decisão de Moscou.

“O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que vai causar uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano. A Rússia sozinha é responsável pelas mortes e pela destruição que este ataque vai causar, e os Estados Unidos e seus aliados vão responder de uma forma unida e decisiva. O mundo vai responsabilizar a Rússia.”



Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se disse chocado com o ataque não provocado da Rússia. Afirmou que Putin escolheu o caminho “do derramamento de sangue e destruição” e que o Reino Unido vai responder de forma decisiva.

França
O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou a decisão da Rússia de atacar a Ucrânia. E pediu que as operações militares parem imediatamente.

China

O Ministério das Relações Exteriores da China disse que a Rússia é um país independente e pode tomar suas próprias decisões com base em seus próprios interesses.

A porta-voz do ministério evitou falar em invasão, mas pediu que a paz possa prevalecer na região. Cobrou que as partes envolvidas retomem o diálogo e a negociação para que a situação não saia ainda mais do controle.

União Europeia

O mais alto diplomata da União Europeia, Josep Borrell, disse que a Europa vive “o momento mais sombrio desde o fim da segunda guerra mundial”. Chamou a atitude russa de “inaceitável e intolerável”.


Alemanha

O chanceler Olaf Scholz qualificou a operação militar russa de uma “violação flagrante” do direito internacional, que provocou um “dia sombrio” em toda a Europa.

“A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente Putin. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo”, acrescentou Scholz em um comunicado.

Japão

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse que o Japão condena fortemente as ações unilaterais da Rússia. Kishida disse que instruiu as suas autoridades relevantes a fazer todo o possível para garantir a segurança dos cidadãos japoneses na Ucrânia.


Bélgica

O ministro da Imigração da Bélgica, Sammy Mahdi, disse, em comunicado, que quer a União Europeia pare de emitir vistos para todos os cidadãos russos, incluindo estudantes, trabalhadores e turistas, disse o ministro do asilo nesta quinta-feira em resposta ao ataque de Moscou à Ucrânia.

“No momento, os russos não são bem-vindos aqui”, disse Mahdi, acrescentando que isso deve afetar estadias de curto e longo prazo
.

Israel

Israel condenou as ações russas na Ucrânia e pediu às potências mundiais que resolvam a crise rapidamente.

“O ataque da Rússia à Ucrânia é uma grave violação da ordem internacional. Israel condena o ataque”, disse o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, em um comunicado televisionado nesta quinta-feira (24).

Rússia invade Ucrânia por ar, terra e mar; ocidente discute sanções severas

A escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia dos últimos dias culminou em ataques por terra, ar e mar, que começaram na madrugada desta quinta-feira (24). Dias após uma série de ameaças e de ter reconhecido a independência de duas províncias separatistas do leste ucraniano, o presidente russo, Vladimir Putin, invadiu a Ucrânia.

Cidades como Kiev e Kharkiv, as duas maiores do país, foram atacadas com mísseis e bombas. Tropas russas também desembarcaram em Odessa, que fica às margens do Mar Negro, e cruzaram a fronteira até Kharkiv. A Ucrânia diz que a invasão é 'total'. 
Em resposta, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, disse que o país reagiu, matando 50 soldados, destruindo 4 tanques russos e derrubando 6 aeronaves. Zelensky também afirmou que distribuiu armas ao povo e que o país adotou a lei marcial (quando regras militares substituem as leis civis comuns de um país).