domingo, 4 de maio de 2025

“Lula e os nomes que a história não esquece”

A imagem fala por si. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, símbolo da esquerda brasileira e figura central no tabuleiro político nacional, aparece vestido com o uniforme que a consciência crítica do povo brasileiro lhe impôs: o das denúncias que marcaram uma era. Estampados em sua camisa não estão estampas de moda, mas os nomes daqueles que dividiram com ele os holofotes dos escândalos de corrupção mais devastadores que o país já viu: José Dirceu, Rosemary Noronha, Marcelo Odebrecht, Marcos Valério, Pedro Corrêa, entre outros.


⚖️ Um retrato simbólico da impunidade

Essa imagem não é oficial. Não é um registro judicial. Mas é um símbolo da indignação popular. Lula teve suas condenações anuladas, sim, mas não foi inocentado dos fatos. Apenas livrou-se da pena por erros processuais, como a incompetência da vara de Curitiba e a suspeição de Sérgio Moro — decisões que reacenderam o debate sobre os limites entre justiça e politicagem no Brasil.

Mas a pergunta que paira sobre a sociedade é clara:

Será que anulando processos se apaga a história?

💰 Os nomes na camisa são capítulos de uma enciclopédia da corrupção

Cada nome estampado é uma lembrança de contratos superfaturados, conluios políticos, propinas escondidas em malas, contas no exterior e bilhões drenados dos cofres públicos — enquanto hospitais caíam aos pedaços e a educação seguia ignorada.

Afinal, quem eram esses personagens?

Dirceu, o “capitão do time”, condenado por corrupção no Mensalão.

Rosemary, ligada a tráfico de influência nos bastidores do poder.

Odebrecht, a gigante da construção civil que virou sinônimo de cartel.

Marcos Valério, operador do Mensalão.

E Lula? Sempre no centro. Sempre escapando. Sempre voltando.

🎭 Uma farsa legitimada nas urnas?

Lula retornou ao poder com um discurso de união nacional, mas se aliou aos mesmos nomes do passado, trouxe o Centrão de volta ao palco principal e ignorou completamente qualquer aceno de autocrítica. Em vez de pedir perdão à nação, atacou seus acusadores, deslegitimou a imprensa e premiou aliados com cargos de confiança.

Não se trata de ideologia. Trata-se de ética.

Essa imagem circula como um grito visual de quem ainda acredita que o Brasil merece mais. Que a memória da corrupção não pode ser enterrada com alianças políticas, narrativas de vitimização ou decisões judiciais que ignoram o clamor público.

❗ Reflexão final:

Se a justiça se cala, que o povo fale.
Se os tribunais limpam o passado, que a história registre o presente.
E se a verdade incomoda, é porque ainda pulsa.

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