quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

MEC prevê reduzir número de vagas do Fies a partir de 2021

O Ministério da Educação (MEC) mudou as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir do ano que vem. Segundo uma resolução publicada na edição desta sexta-feira (27) do Diário Oficial da União (DOU), o número de vagas oferecido vai cair para quase metade do atual.
De acordo com o MEC, "as vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022". A pasta afirmou que a quantidade de vagas poderá ser revista, anualmente, caso haja alteração nos parâmetros econômicos atuais ou nos aportes do Ministério.
Para o primeiro semestre de 2020, as regras permanecem iguais, tanto para a modalidade do Fies quanto para a do P-Fies. As inscrições começam em 5 de fevereiro e vão até o dia 12 do mesmo mês.

No P-Fies, as mudanças começam a partir do segundo semestre de 2020 e incluem a desvinculação da modalidade como um programa independente do Fies. Já a modalidade do Fies sofrerá mudanças a partir do primeiro semestre de 2021.
Confira abaixo as principais mudanças:
Fies
A principal mudança nas regras para o Fies foi nas notas de corte para o candidato que quer solicitar o financiamento. Atualmente, é preciso termédia mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter zerado a redação. A partir do primeiro semestre de 2021, a nota média mínima permanece sendo de 450 pontos, mas a nota de corte da redação sobe para 400 pontos.

A nota do Enem também vai servir para limitar as transferências de cursos em instituições de ensino superior para alunos que possuem financiamento do Fies. Agora, será necessário um resultado igual ou superior à nota de corte do curso ao qual deseja ser transferido.
O que muda no Fies?

· As mudanças passam a valer a partir do primeiro semestre de 2021

· Os candidatos precisarão ter nota mínima de 400 pontos na redação do Enem

· A média das cinco provas do Enem deverá ser igual ou superior a 450 pontos
· O candidato deve ter uma renda de até 3 salários mínimos
· Para pedir transferência de faculdade, o candidato deverá ter tirado na prova do Enem a nota de corte do curso ao qual pretende ir
P-Fies
O P-Fies foi criado para os estudantes com renda mensal familiar de até cinco salários mínimos pudessem obter financiamento para cursar o ensino superior em instituições privadas. Com a mudança anunciada, que começa a valer no segundo semestre de 2020, o programa passa a não ter limite de renda, ou seja, quem ganha mais de 5 salários mínimos também poderá concorrer ao financiamento.

O programa foi desvinculado do Fies, o que implica que não será mais necessário fazer a prova do Enem para concorrer ao financiamento nesta categoria. O MEC anunciou também que o candidato poderá entrar com solicitação de financiamento durante todo o ano.
O que muda no P-Fies?
· As mudanças passam a valer a partir do segundo semestre de 2020
· O programa passar a ser independente do Fies
· Não será necessário fazer o Enem para tentar o financiamento
· Não será exigido um limite máximo de renda

· Possibilidade de contratação durante todo o ano

2020, o ano do Parlamento Congresso terá um papel fundamental para reformar o País. Precisa driblar a desarticulação do governo Bolsonaro e o cansaço dos brasileiros com o radicalismo

Se não fosse a ação determinada dos presidentes da Câmara e do Senado, com o apoio majoritário dos parlamentares, o País iniciaria 2020 em um quadro de crise política e sem rumo na economia. Felizmente, não foi assim. A Reforma da Previdência, que permitiu o reequilíbrio das contas públicas e impediu a quebra do País, foi garantida pelo Congresso. E isso aconteceu enquanto o presidente perdia o foco das necessidades urgentes do País, estimulava sua guerrilha virtual contra inimigos reais e imaginários e voltava suas baterias contra os generais qualificados de sua própria equipe. Nesse momento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, teve um papel moderador essencial para restabelecer a urgência das mudanças e o equilíbrio entre os Poderes.

Bolsonaro prepara uma minirreforma ministerial. O objetivo é aumentar a interlocução com o Congresso

Se depender do mandatário, há mais turbulência à vista. Ao contrário do imaginado, a polarização política não diminuiu no primeiro ano do governo Bolsonaro. O radicalismo imperou no novo governo, na oposição esquerdista e também naqueles que acompanharam o ataque crescente à Lava Jato, dos dois lados do espectro. Mas um novo cenário político se desenha a partir das articulações para o pleito presidencial de 2022 e das eleições municipais de outubro próximo.

No Congresso, o Executivo tem cada vez menos força para impor sua agenda. O presidente dinamitou sua base de sustentação na Câmara. Não disporá de uma legenda própria, já que está em pé de guerra com o seu antigo partido, o PSL, a segunda maior bancada na Câmara. O novo partido bolsonarista, o Aliança pelo Brasil, não deve obter o número mínimo necessário de assinaturas a tempo de disputar o pleito de 2020. O PSL, desidratado pela saída do presidente e da ala bolsonarista, ainda terá uma bancada grande, mas perderá seu principal cabo eleitoral. Com isso, perderá sua relevância. Novas forças vão se consolidar. O governador de São Paulo, João Doria, mantém um controle cada vez maior no PSDB, o que o fortalece para 2022. E o polo de esquerda continuará gravitando em torno do PT, apesar do desgaste do ex-presidente. Lula apostou na radicalização quando saiu da prisão, mas esse discurso não tem tido aderência na população — o ex-presidente continuará contando principalmente com sua militância. O campo independente ainda depende, essencialmente, da candidatura do apresentador Luciano Huck, que evita se expor para não queimar a largada. Dessa forma, Maia permanecerá o fiel da balança entre os dois extremos. A saída para a política brasileira é pelo centro.

Como a mostrar que os extremos perdem força, Bolsonaro encerrou o primeiro ano de mandato tendo sofrido vários reveses. Depois de conseguir paralisar as investigações contra Flávio Bolsonaro, com o auxílio do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, o presidente viu o Ministério Público do Rio de Janeiro fazer buscas em endereços do filho e do seu ex-auxiliar, Fabrício Queiroz, e de parentes de sua ex-mulher, Ana Cristina Valle. foi revelado que ex-assessores de Flávio deram R$ 2 milhões a Queiroz, em 483 depósitos ou transferências para o ex-PM. Cresce a gravidade do caso, que vai fragilizar ainda mais a posição de Bolsonaro. As pesquisas mostram que a queda de sua popularidade estancou depois que a economia deu sinais de retomada, ainda que tímida. Mas sua grande base de sustentação ainda é circunscrita aos seus eleitores originais, ou cerca de um terço da população.

Balança comercial tem superávit de US$ 46 bilhões, o menor desde 2015

A balança comercial - a diferença entre tudo o que o Brasil exportou e importou em 2019 - teve superávit de US$ 46 bilhões. Mas, apesar de positivo, o número é o pior desde 2015.

Conta no azul, mas com saldo menor. O Brasil continuou vendendo mais para o exterior do que comprando. Isso é bom. Quem mais comprou do Brasil foram China, Estados unidos e Holanda.

O problema é que essas exportações em 2019 caíram 7,5% em relação ao ano anterior. E quem mais vendeu para o Brasil foram China, Estados unidos e Argentina. O Brasil importou 3,3% a menos no ano passado.

A conjuntura internacional pesou, por isso vendemos e também compramos menos.

Entram aí a guerra comercial entre Estados Unidos e China, o menor crescimento da economia e do comércio mundial e o agravamento da crise econômica argentina. Um mercado importante que teve queda de 35% na compra de produtos brasileiros.

Segundo o governo federal, houve também uma redução expressiva nas exportações de soja para a China por causa da febre suína no rebanho chinês. O Brasil até vendeu mais carnes para a China, mas isso não superou as perdas.

“A febre suína na China impactou sobremaneira as nossas exportações de soja da ordem de menos US$ 6,7 bilhões este ano. E nem de longe foi compensado pelo aumento das nossas exportações de proteínas, que foi a contrapartida dessa queda na exportação de soja, mas, nem de longe, compensou esse movimento de queda, disse Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Um detalhe preocupante é que as nossas exportações de produtos manufaturados e semimanufaturados caíram consideravelmente. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Exterior, pela primeira vez em 40 anos as vendas de produtos básicos como petróleo bruto representaram mais

Moro manda PF indiciar Lula por ordem da CIA

O ministro da justiça (?) Moro está atacando Lula para evitar que ele possa falar a verdade do que foi a Lava Jato: uma operação política montada com apoio do governo americano para tirar o PT do poder e colocar um presidente fantoche alinhado com os americanos – Bolsonaro.
A PF de Moro indiciou Lula sob “suspeita” de propina de R$ 4 milhões da Odebrecht ao instituto Lula, além de indiciar Okamotto, Palloci e Marcelo Odebrecht

O relatório final da PF foi assinado na última segunda-feira (23/12) pelo delegado Dante Pegoraro Lemos e faz parte de uma investigação aberta em 2015 para apurar o recebimento de valores de empreiteiras investigadas na Lava Jato pela Lils, a empresa de palestras de Lula

Em Curitiba, Lula já foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP), em primeira e segunda instância —e, no caso do tríplex, também no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Os repasses investigados ao Instituto Lula foram feitos de forma oficial, como doação, entre dezembro de 2013 e março de 2014, mas a polícia “desconfia” que eles teriam como origem os créditos da conta de propinas gerenciada pela Odebrecht.

Ou seja, o vale-tudo de Moro para calar a boca de Lula começou de novo.

Moro é velho conhecido do governo americano e dos órgãos de inteligência dos Estados Unidos.

Sempre trabalharam juntos para derrubar o Dilma, o PT, enfraquecer a Petrobrás e as empresas brasileiras e “facilitar” tudo para o governo norte-americano.