terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Política externa: O que é?

 Política externa não é sinônimo de Relações Internacionais. As Relações Internacionais é a área que representa os interesses do Estado no plano internacional e seu objetivo último é a satisfação do Estado, seja para sua sobrevivência ou a satisfação dos interesses de seus membros.

Política exterior é a forma como um Estado conduz suas relações com outros Estados, se projeta para o exterior. É a formulação, implementação e avaliação das opções externas, desde o interior de um Estado, vista a partir da perspectiva do Estado, sem atender à sociedade internacional como tal. Assim, ela não é sinônimo de Relações Internacionais, pois esta se refere a um âmbito mais amplo.

O objeto das Relações Internacionais é o meio internacional, ou seja, o conjunto das relações interestatais juntamente com as relações transnacionais. Portanto, a política externa representa uma das áreas de Relações Internacionais, porém com ênfase maior no papel do Estado. O objetivo central da política externa é a ação estatal e os elementos de conflito e interesse condicionantes a essa ação

Na política externa o papel predominante é do Estado, uma vez que é ele que defini e implementa a política externa, estando à sociedade civil, salvo alguns casos, fora desse processo. Ela não deixa de considerar o papel da sociedade civil representada por empresas, associações de classes, agregando uma dimensão transnacional às relações interestatais.




Zombie Walk leva milhares de monstros para o Calçadão da XV de Novembro

 O Bloco Zombie Walk, que se tornou uma das principais atrações do carnaval de Curitiba, é formado por crianças, jovens e adultos que se fantasiam e usam maquiagens assustadoras para brincar o carnaval. Este ano, apesar da chuva e do frio, 22 mil pessoas participaram da festa.

 Personagens horripilantes

Criatividade foi o que não faltou aos integrantes do bloco. Mayara Mello, 34 anos, foi fantasiada de Demogorgon, personagem do seriado Stranger Things, uma criatura sem rosto, com uma enorme boca e uma espécie de flor no lugar da cabeça.

 Essa foi a quarta vez que Mayara participa da festa, sempre acompanhada dda família e amigos. Ao lado da irmã Gabriela Yumi Jinno, 17 anos, que usou uma coroa de flores da Morte Mexicana, ela contou que não gosta do carnaval tradicional e que todos os anos se fantasia para se divertir no bloco.

 Casamento

Alexandre Ferreira, 36 anos, e Daniela Regina Machado, 44 anos, foram à festa fantasiados de agentes da Umbrella Corps, personagens de um jogo de tiro, ambientado no famoso universo de Resident Evil, que foi parar nas telas do cinema.

 Para o casal, o Zombie Walk é muito mais do que um carnaval alternativo. “Foi aqui no bloco que a gente se conheceu, em 2018, se apaixonou e há três meses estamos casados”, contou a catarinense.

 Fúlvia Rocha, 52 anos, também participou do bloco acompanhada da filha Jaine, 30, e dos netos Adrian, 2, e Rafael, 7. Elas se divertem no bloco há 12 anos e contaram que não frequentam outros eventos carnavalescos. “O Zombie Walk é muito melhor, mais calmo e, com isto, podemos trazer as crianças”, disse Fúlvia, que se fantasiou junto com os netos para a festa.

 Inspiração em filmes

Daniele Pereira Buge, 44 anos, foi ao bloco vestida como o palhaço Art, do filme recém lançado Terrifier 2, personagem que é ressuscitado por uma entidade maligna. Ela compôs a fantasia com uma lente especial e a cabeça de uma boneca de borracha, maquiada com sangue artificial. “Comprei essa boneca há sete anos, em um brechó, e todos os anos penso em uma fantasia que ela possa ser minha acompanhante”, contou.

 Fã de rock, Daniele disse que espera o ano inteiro para se divertir no Zombie Walk.

 Acompanhada de várias pessoas da família, Bruna Luísa de Abreu, 5 anos, foi ao bloco fantasiada de Pennywise, o horripilante palhaço dançarino de It: A Coisa, clássico do escritor Stephen King que também se tornou um filme.

 O pai de Bruna, Diego de Abreu, conta que a menina vai ao Zombie Walk desde que era bebê. Diego também participou do bloco fantasiado de Michael Myers, do filme Halloween Kills.

 Muito rock Além do desfile pela Rua XV de Novembro, o Zombie Walk contou com apresentações de cinco bandas de rock, em um palco montado na Praça Santos Andrade. A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro, acompanhou a festa no local.

 As atrações foram as bandas curitibanas Live Transmission, Galacto, She is Dead, Kiss Experience e Atracitus, de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba.

“Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia”, diz Biden em discurso na Polônia

Presidente dos EUA fez as declarações a uma multidão em Varsóvia, reforçando o compromisso de ajudar a Ucrânia após um ano de guerra contra a Rú

 O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta terça-feira (21) que “a Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia”, ao se dirigir a uma grande multidão em Varsóvia, na Polônia, marcando o aniversário de um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Pois as pessoas livres se recusam a viver em um mundo sem esperança e, vocês sabem, este foi um ano extraordinário em todos os sentidos”, disse Biden. “Extraordinária brutalidade das forças e mercenários russos. Eles cometeram depravações, crimes contra a humanidade sem vergonha ou remorso”, acrescentou.

Biden continuou a expor as ações tomadas pelos militares da Rússia na Ucrânia desde o início da guerra.

“Eles alvejaram civis com morte e destruição. Usaram o estupro como arma de guerra. Crianças ucranianas roubadas na tentativa de roubar a estação de trem bombardeada da Ucrânia, maternidades, escolas, orfanatos”, declarou.

“Ninguém pode desviar os olhos das atrocidades que a Rússia está cometendo. É abominável … mas é extraordinário, também, a resposta do povo ucraniano e do mundo a isso tudo. Um ano depois que as bombas começaram a cair, tanques russos invadiram a Ucrânia. A Ucrânia ainda é independente e livre. De Kherson a Kiev, a terra foi recuperada”, concluiu