terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Terça-feira, 7 de janeiro

O Irã ataca bases americanas no Iraque para vingar a morte do general Soleimani. O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, é barrado por militares e entra à força no Congresso. A fumaça dos incêndios que estão devastando a Austrália chegam ao Brasil. O INSS não atualiza sistema com novas regras da Previdência e trava concessão de aposentadorias. E após surpreender no Globo de Ouro, '1917' entra de vez no radar do Oscar.

Tensão no Oriente Médio

Duas bases usadas por tropas americanas no Iraque forambombardeadas pelo Irã agora à noite. O Pentágono diz que mais de 12 mísseis foram disparados. A TV estatal iraniana afirma que o ataque é uma vingança pela morte do general Qassem Soleimani, morto em um bombardeio americano na semana passada. Ainda não há informações sobre vítimas ou danos. A Casa Branca diz que Trump monitora a situação.

Mortes em funeral

Mais cedo, um tumulto deixou mais de 50 mortos e centenas de feridos durante o funeral do general Soleimani no Irã. Milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de despedida do militar.




Bolsonaro pode desistir de viagens a Davos e Índia em janeiro



BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro pode desistir das duas viagens internacionais previstas para este mês, a participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e depois uma visita oficial à Índia, que tinham como foco principal a economia. O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse em briefing à imprensa no início desta noite que há a possibilidade de Bolsonaro desistir das duas viagens. Mais cedo, em contato com a reportagem da Reuters, ele havia garantido a ida do presidente. "A primeira, Davos, está sub judice", disse Barros no briefing, após revelar que em reunião nesta manhã foram discutidas as viagens do presidente para o Fórum Econômico e também para a Índia.

A perspectiva de Bolsonaro não ir a Davos, segundo uma fonte com conhecimento do assunto, tem levado em conta uma série de variáveis: o esvaziamento do evento, com uma série de líderes governamentais desistindo de comparecer ao encontro, e até o receio decorrente do aumento da tensão internacional por causa do assassinato por forças dos EUA do comandante militar iraniano Qassem Soleimani, decorrente de um ataque de drone ordenado pelo presidente Donald Trump....

A eventual participação de Bolsonaro em Davos seria a segunda ele no fórum, onde estreou, em janeiro do ano passado, em suas viagens internacionais como presidente.

Na ocasião, o presidente disse em discurso ter a credibilidade para fazer as reformas necessárias ao Brasil e que o mundo esperava que fossem feitas pelo país, sem detalhar, no entanto, quais seriam essas reformas e deixando de citar naquele momento até mesmo a reforma da Previdência, apontada por todos como a prioridade.

Este ano, Bolsonaro teria como apresentar a aprovação da reforma da Previdência e os primeiros sinais de melhoria do ambiente econômico, como a retomada do crescimento do país e uma leve redução da taxa de desempregados. Este problema, contudo, ainda atinge 11,9 milhões de brasileiros.
Há ainda a possibilidade de o presidente só ir para a Índia, onde seria recebido como convidado de honra para as celebrações do Dia da República da Índia, em 26 de janeiro, quando é comemorada a entrada em vigor da Constituição indiana.

Em uma de suas declarações na sexta-feira, Bolsonaro destacou que a Índia é um país que tem um comércio enorme e que está interessado em abrir mais portas para o Brasil no exterior. O país asiático, com 1,3 bilhão de pessoas, tem alcançado elevadas taxas de crescimento nos últimos anos..
Em novembro, durante a Cúpula dos Brics em Brasília, Bolsonaro recebeu o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em encontro bilateral, no Palácio do Planalto. A reunião serviu para discutir a relação comercial entre os dois países....

Uma terceira viagem internacional inicialmente prevista para este mês, à Antártida, foi cancelada, segundo o porta-voz mais cedo..

No briefing, o porta-voz disse que a decisão sobre as viagens internacionais em janeiro tem levado em conta uma série de aspectos, não apenas o da saúde de Bolsonaro. Ele havia sido questionado sobre a hérnia no abdômen do presidente, mas descartou uma nova intervenção cirúrgica.

"A possibilidade de o presidente se submeter a uma nova cirurgia é zero", disse Barros, para quem Bolsonaro está sendo muito bem acompanhado pela equipe médica..

O porta-voz disse que a viagem do presidente aos Estados Unidos em março incluirá idas a Miami e Dallas para encontros com empresários do setor da defesa.




sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Coral formado só por homens encanta com apresentações que viralizam na internet

UM FENÔMENO VOCAL
Coral masculino de Curitiba que “bombou” no YouTube ensaia duro e colhe os frutos do sucesso: a felicidade
Um dos vídeos de um coral gospel masculino da capital, o Curitiba Men’s, viralizouna internet e tornou o grupo de cantores um dos mais requisitados da região. Em poucos meses no ar, a música “Via Dolorosa” atingiu cerca de 1 milhão de visualizações no Youtube. O sucesso pegou a todos os pouco mais de 100 integrantes de surpresa, já que o objetivo da turma era só cantar e levar a paz das letras edificantes ao maior número de pessoas.
Só que a música e a internet não têm fronteiras. A música “Via Dolorosa”, explicou Matheus Rizzo, regente do coral, é uma música gospel geralmente cantada na Semana Santa por diversas denominações de igrejas, e não só a Adventista, onde o coral teve início. Justo para celebrar a data, eles lançaram o vídeo no canal de Matheus no dia 19 de abril. Mas como nunca tiveram a intenção de fazer sucesso, não podiam imaginar que tanta gente assistisse à interpretação. A expectativa não chegava a nem 5% do que alcançou.
E o grupo não tem apenas um sucesso. A interpretação do Curitiba Men’s do Hino Nacional Brasileiro encantou até gente graúda lá de Brasília. Em carta oficial enviada diretamente do gabinete da presidência, o vice-presidente Hamilton Mourão elogiou o desempenho dos cantores.
O coral
Jonas Ribeiro, diretor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no Centro de Curitiba, foi quem botou o coral para funcionar. A primeira apresentação foi dia 25 de agosto do ano passado e logo já apareceu gente de todos os cantos do Paraná querendo participar. Eles vêm à capital só para os ensaios e apresentações. O grupo reúne desde adolescentes de 12 anos a idosos de 92 anos, de outras nacionalidades, como um africano e um polonês, das mais variadas situações financeiras.
Engana-se quem pensa que pessoas de outras religiões não podem participar do coral. O Curitiba Mens possui fiéis de igrejas de várias outras denominações. Até mesmo um padre católico já manifestou a Jonas o desejo de participar. “Toda vez que a pessoa se aproxima de Deus, uma bênção acontece na vida dela. Por isso o coral é aberto a todas as outras igrejas”, disse Ribeiro.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

MEC prevê reduzir número de vagas do Fies a partir de 2021

O Ministério da Educação (MEC) mudou as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir do ano que vem. Segundo uma resolução publicada na edição desta sexta-feira (27) do Diário Oficial da União (DOU), o número de vagas oferecido vai cair para quase metade do atual.
De acordo com o MEC, "as vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022". A pasta afirmou que a quantidade de vagas poderá ser revista, anualmente, caso haja alteração nos parâmetros econômicos atuais ou nos aportes do Ministério.
Para o primeiro semestre de 2020, as regras permanecem iguais, tanto para a modalidade do Fies quanto para a do P-Fies. As inscrições começam em 5 de fevereiro e vão até o dia 12 do mesmo mês.

No P-Fies, as mudanças começam a partir do segundo semestre de 2020 e incluem a desvinculação da modalidade como um programa independente do Fies. Já a modalidade do Fies sofrerá mudanças a partir do primeiro semestre de 2021.
Confira abaixo as principais mudanças:
Fies
A principal mudança nas regras para o Fies foi nas notas de corte para o candidato que quer solicitar o financiamento. Atualmente, é preciso termédia mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter zerado a redação. A partir do primeiro semestre de 2021, a nota média mínima permanece sendo de 450 pontos, mas a nota de corte da redação sobe para 400 pontos.

A nota do Enem também vai servir para limitar as transferências de cursos em instituições de ensino superior para alunos que possuem financiamento do Fies. Agora, será necessário um resultado igual ou superior à nota de corte do curso ao qual deseja ser transferido.
O que muda no Fies?

· As mudanças passam a valer a partir do primeiro semestre de 2021

· Os candidatos precisarão ter nota mínima de 400 pontos na redação do Enem

· A média das cinco provas do Enem deverá ser igual ou superior a 450 pontos
· O candidato deve ter uma renda de até 3 salários mínimos
· Para pedir transferência de faculdade, o candidato deverá ter tirado na prova do Enem a nota de corte do curso ao qual pretende ir
P-Fies
O P-Fies foi criado para os estudantes com renda mensal familiar de até cinco salários mínimos pudessem obter financiamento para cursar o ensino superior em instituições privadas. Com a mudança anunciada, que começa a valer no segundo semestre de 2020, o programa passa a não ter limite de renda, ou seja, quem ganha mais de 5 salários mínimos também poderá concorrer ao financiamento.

O programa foi desvinculado do Fies, o que implica que não será mais necessário fazer a prova do Enem para concorrer ao financiamento nesta categoria. O MEC anunciou também que o candidato poderá entrar com solicitação de financiamento durante todo o ano.
O que muda no P-Fies?
· As mudanças passam a valer a partir do segundo semestre de 2020
· O programa passar a ser independente do Fies
· Não será necessário fazer o Enem para tentar o financiamento
· Não será exigido um limite máximo de renda

· Possibilidade de contratação durante todo o ano

2020, o ano do Parlamento Congresso terá um papel fundamental para reformar o País. Precisa driblar a desarticulação do governo Bolsonaro e o cansaço dos brasileiros com o radicalismo

Se não fosse a ação determinada dos presidentes da Câmara e do Senado, com o apoio majoritário dos parlamentares, o País iniciaria 2020 em um quadro de crise política e sem rumo na economia. Felizmente, não foi assim. A Reforma da Previdência, que permitiu o reequilíbrio das contas públicas e impediu a quebra do País, foi garantida pelo Congresso. E isso aconteceu enquanto o presidente perdia o foco das necessidades urgentes do País, estimulava sua guerrilha virtual contra inimigos reais e imaginários e voltava suas baterias contra os generais qualificados de sua própria equipe. Nesse momento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, teve um papel moderador essencial para restabelecer a urgência das mudanças e o equilíbrio entre os Poderes.

Bolsonaro prepara uma minirreforma ministerial. O objetivo é aumentar a interlocução com o Congresso

Se depender do mandatário, há mais turbulência à vista. Ao contrário do imaginado, a polarização política não diminuiu no primeiro ano do governo Bolsonaro. O radicalismo imperou no novo governo, na oposição esquerdista e também naqueles que acompanharam o ataque crescente à Lava Jato, dos dois lados do espectro. Mas um novo cenário político se desenha a partir das articulações para o pleito presidencial de 2022 e das eleições municipais de outubro próximo.

No Congresso, o Executivo tem cada vez menos força para impor sua agenda. O presidente dinamitou sua base de sustentação na Câmara. Não disporá de uma legenda própria, já que está em pé de guerra com o seu antigo partido, o PSL, a segunda maior bancada na Câmara. O novo partido bolsonarista, o Aliança pelo Brasil, não deve obter o número mínimo necessário de assinaturas a tempo de disputar o pleito de 2020. O PSL, desidratado pela saída do presidente e da ala bolsonarista, ainda terá uma bancada grande, mas perderá seu principal cabo eleitoral. Com isso, perderá sua relevância. Novas forças vão se consolidar. O governador de São Paulo, João Doria, mantém um controle cada vez maior no PSDB, o que o fortalece para 2022. E o polo de esquerda continuará gravitando em torno do PT, apesar do desgaste do ex-presidente. Lula apostou na radicalização quando saiu da prisão, mas esse discurso não tem tido aderência na população — o ex-presidente continuará contando principalmente com sua militância. O campo independente ainda depende, essencialmente, da candidatura do apresentador Luciano Huck, que evita se expor para não queimar a largada. Dessa forma, Maia permanecerá o fiel da balança entre os dois extremos. A saída para a política brasileira é pelo centro.

Como a mostrar que os extremos perdem força, Bolsonaro encerrou o primeiro ano de mandato tendo sofrido vários reveses. Depois de conseguir paralisar as investigações contra Flávio Bolsonaro, com o auxílio do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, o presidente viu o Ministério Público do Rio de Janeiro fazer buscas em endereços do filho e do seu ex-auxiliar, Fabrício Queiroz, e de parentes de sua ex-mulher, Ana Cristina Valle. foi revelado que ex-assessores de Flávio deram R$ 2 milhões a Queiroz, em 483 depósitos ou transferências para o ex-PM. Cresce a gravidade do caso, que vai fragilizar ainda mais a posição de Bolsonaro. As pesquisas mostram que a queda de sua popularidade estancou depois que a economia deu sinais de retomada, ainda que tímida. Mas sua grande base de sustentação ainda é circunscrita aos seus eleitores originais, ou cerca de um terço da população.

Balança comercial tem superávit de US$ 46 bilhões, o menor desde 2015

A balança comercial - a diferença entre tudo o que o Brasil exportou e importou em 2019 - teve superávit de US$ 46 bilhões. Mas, apesar de positivo, o número é o pior desde 2015.

Conta no azul, mas com saldo menor. O Brasil continuou vendendo mais para o exterior do que comprando. Isso é bom. Quem mais comprou do Brasil foram China, Estados unidos e Holanda.

O problema é que essas exportações em 2019 caíram 7,5% em relação ao ano anterior. E quem mais vendeu para o Brasil foram China, Estados unidos e Argentina. O Brasil importou 3,3% a menos no ano passado.

A conjuntura internacional pesou, por isso vendemos e também compramos menos.

Entram aí a guerra comercial entre Estados Unidos e China, o menor crescimento da economia e do comércio mundial e o agravamento da crise econômica argentina. Um mercado importante que teve queda de 35% na compra de produtos brasileiros.

Segundo o governo federal, houve também uma redução expressiva nas exportações de soja para a China por causa da febre suína no rebanho chinês. O Brasil até vendeu mais carnes para a China, mas isso não superou as perdas.

“A febre suína na China impactou sobremaneira as nossas exportações de soja da ordem de menos US$ 6,7 bilhões este ano. E nem de longe foi compensado pelo aumento das nossas exportações de proteínas, que foi a contrapartida dessa queda na exportação de soja, mas, nem de longe, compensou esse movimento de queda, disse Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Um detalhe preocupante é que as nossas exportações de produtos manufaturados e semimanufaturados caíram consideravelmente. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Exterior, pela primeira vez em 40 anos as vendas de produtos básicos como petróleo bruto representaram mais

Moro manda PF indiciar Lula por ordem da CIA

O ministro da justiça (?) Moro está atacando Lula para evitar que ele possa falar a verdade do que foi a Lava Jato: uma operação política montada com apoio do governo americano para tirar o PT do poder e colocar um presidente fantoche alinhado com os americanos – Bolsonaro.
A PF de Moro indiciou Lula sob “suspeita” de propina de R$ 4 milhões da Odebrecht ao instituto Lula, além de indiciar Okamotto, Palloci e Marcelo Odebrecht

O relatório final da PF foi assinado na última segunda-feira (23/12) pelo delegado Dante Pegoraro Lemos e faz parte de uma investigação aberta em 2015 para apurar o recebimento de valores de empreiteiras investigadas na Lava Jato pela Lils, a empresa de palestras de Lula

Em Curitiba, Lula já foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP), em primeira e segunda instância —e, no caso do tríplex, também no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Os repasses investigados ao Instituto Lula foram feitos de forma oficial, como doação, entre dezembro de 2013 e março de 2014, mas a polícia “desconfia” que eles teriam como origem os créditos da conta de propinas gerenciada pela Odebrecht.

Ou seja, o vale-tudo de Moro para calar a boca de Lula começou de novo.

Moro é velho conhecido do governo americano e dos órgãos de inteligência dos Estados Unidos.

Sempre trabalharam juntos para derrubar o Dilma, o PT, enfraquecer a Petrobrás e as empresas brasileiras e “facilitar” tudo para o governo norte-americano.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

BOLSONARO É O PAPAI NOEL DE MILICIANOS E DE BANQUEIROS

Indulto para milicianos
Jair Bolsonaro assinou um indulto de Natal beneficiando milicianos que tenham cometido crimes culposos, no suposto exercício da função ou decorrência dela, tipo matar um 'músico com 250 tiros'.

A medida visa beneficiar exclusivamente PMs e militares bandidos, milicianos assassinos, que já atuam acobertado por operações do tipo GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

Na verdade, Bolsonaro quer ressuscitar os antigos 'esquadrões da morte' e entregar o estado do Rio de Janeiro nas mãos do "Escritório do Crime', a poderosa milícia cujos chefes tinham parentes contratados pelo seu filho, quando deputado na Assembléia Estadual do Rio de Janeiro (ALERJ).
Fundo bilionário para banqueiros
O assalto aos povo brasileiro cometido por Bolsonaro em favor do sistema bancário tem mais um capítulo, não bastou 'roubar' a aposentadoria e pensão do trabalhadores e das suas famílias, agindo em associação com a bancada evangélica e de milicianos do congresso nacional, garantindo aos bancos mais de R$ 480 bilhões de lucros, pelos próximos 10 anos, apenas com a maldita 'reforma da previdência'.

Pois bem, Bolsonaro enviou ao Congresso uma resolução que propõe o uso de verba pública, dos contribuintes, para socorrer bancos privados, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e levantando suspeita de que a 'crise' gerada por ele e Paulo Guedes seja muito maior do que se noticia.

O Proer do Bolsonaro quer criar fundo para presentear exclusivamente gente da estirpe do seu ministro da fazenda, o Paulo Guedes, injetando centenas de bilhões de reais para "salvar os bancos" dos seus lucros imensos, só pode.

Quem falou em crise bancária no Brasil, estão escondendo algo de todo o povo?

domingo, 15 de dezembro de 2019

Governo brasileiro inaugura escritório comercial em Jerusalém; premiê de Israel participa

O governo brasileiro inaugurou neste domingo (15) um escritório comercial na cidade de Jerusalém, em Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, participaram da cerimônia.

De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores e que vai administrar o escritório, o local terá três funcionários e será comandado pela analista de comércio internacional Camila Torres Meyer, que está há 12 anos na agência e será a única funcionária do governo brasileiro ali – os outros dois funcionários serão contratados em Israel.

O escritório vai funcionar no edifício Jerusalem Gati Business Center em sistema de "coworking", cuja estrutura, como recepção e sala de reuniões, é compartilhada entre várias empresas, com o objetivo de reduzir custos.

Pelo espaço, o governo brasileiro vai pagar US$ 1.600 por mês, o equivalente a R$ 6.768, pela cotação atual do dólar (US$ 4,23). De acordo com a Apex, esse valor inclui o uso da sala, internet, mobiliário, impressão e limpeza.
Embaixada
O escritório comercial foi inaugurado após uma polêmica causada por declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse que transferiria a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, a exemplo do que fez o presidente norte-americano, Donald Trump. A cidade é considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos e não é reconhecida internacionalmente como capital israelense.

A abertura do escritório em Jerusalém foi uma saída diplomáticapara o embaraço gerado com países árabes após o presidente ter manifestado publicamente a intenção de transferir a embaixada brasileira.
Israel considera Jerusalém a "capital eterna e indivisível" do país, mas os palestinos não aceitam e reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino.

O eventual reconhecimento por parte do governo brasileiro de Jerusalém como capital de Israel, e a possibilidade de mudança da embaixada, suscitou, na época, receio de

 retaliações comerciais de países árabes, grandes compradores de carne bovina e de frango do Brasil.

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