A balança comercial - a diferença entre tudo o que o Brasil exportou e importou em 2019 - teve superávit de US$ 46 bilhões. Mas, apesar de positivo, o número é o pior desde 2015.
Conta no azul, mas com saldo menor. O Brasil continuou vendendo mais para o exterior do que comprando. Isso é bom. Quem mais comprou do Brasil foram China, Estados unidos e Holanda.
O problema é que essas exportações em 2019 caíram 7,5% em relação ao ano anterior. E quem mais vendeu para o Brasil foram China, Estados unidos e Argentina. O Brasil importou 3,3% a menos no ano passado.
A conjuntura internacional pesou, por isso vendemos e também compramos menos.
Entram aí a guerra comercial entre Estados Unidos e China, o menor crescimento da economia e do comércio mundial e o agravamento da crise econômica argentina. Um mercado importante que teve queda de 35% na compra de produtos brasileiros.
Segundo o governo federal, houve também uma redução expressiva nas exportações de soja para a China por causa da febre suína no rebanho chinês. O Brasil até vendeu mais carnes para a China, mas isso não superou as perdas.
“A febre suína na China impactou sobremaneira as nossas exportações de soja da ordem de menos US$ 6,7 bilhões este ano. E nem de longe foi compensado pelo aumento das nossas exportações de proteínas, que foi a contrapartida dessa queda na exportação de soja, mas, nem de longe, compensou esse movimento de queda, disse Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Um detalhe preocupante é que as nossas exportações de produtos manufaturados e semimanufaturados caíram consideravelmente. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Exterior, pela primeira vez em 40 anos as vendas de produtos básicos como petróleo bruto representaram mais
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