No vídeo, Jesus, interpretado por Gregório Duvivier, leva para casa um amigo esquisito, interpretado por Fábio Porchat (foto), com quem vive um romance gay espantando José, Maria, os reis magos e até de Deus. A sátira já traz na sinopse que é “um especial de Natal tão errado que só podia ser do Porta dos Fundos”. Mas o aviso não foi suficiente para apaziguar conservadores, que deram partida às críticas quase imediatamente após a estreia do filme.
As principais manifestações partiram da Coalizão pelo Evangelho, grupo que reúne representantes de dezenas de igrejas pelo Brasil; do deputado federal Marco Feliciano, um dos expoentes da bancada evangélica e do ator Carlos Vereza, conhecido por suas posições de direita.
A Coalizão pelo Evangelho publicou pelo menos dois artigos em seu site criticando a obra. Em um deles, o pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro Imperial no Rio de Janeiro, Joel Theodoro, diz por que cancelou sua assinatura da plataforma após a publicação do vídeo: “Manter-me na qualidade de um patrocinador de produções cinematográficas que zombam e vilipendiam o Senhor é o mesmo que esbofeteá-lo, cuspir nele, bater em sua cabeça para lhe enterrar os espinhos da coroa, zombar com deboches, forçá-lo a andar nu pelas ruas carregando o grande peso do madeiro, furá-lo ao lado com uma lança, gritar para que ele desça da cruz se for capaz.” (Veja).
Um dos sinais dos últimos dias é o aparecimento de zombadores. Eles são conhecidos pela sua falta de fé. Negam a segunda vinda de Cristo e zombam da afirmação de que Cristo é o Criador. Pedro profetizou o surgimento desses escarnecedores quando escreveu: “Tendo em conta, antes de tudo, que nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Porque deliberadamente esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como Terra, a qual surgiu da água e através da água pela Palavra de Deus” (II São Pedro 3:3-5).
A fé entra como elemento de nossa crença em Cristo como o Criador, pois “pela fé entendemos que foi o Universo formado pela Palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11:3).
Os sinais dos tempos indicam, pois, em voz alta que a segunda vinda de Cristo e o fim do mundo estão às portas.
“Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a Terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da Terra, e poucos homens restarão...”
“Porque, eis que o Senhor virá em fogo, e os Seus carros como um torvelinho, para tornar a Sua ira em furor, e a Sua repreensão em chamas de fogo. Porque com fogo e com a Sua espada entrará o Senhor em juízo com toda a carne...” (Isaías 24:5, 6; 66:15, 16).
“Não erreis”, diz a palavra inspirada, “Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Terrível será a colheita, porque terrível é a semente do pecado que foi semeada! Tudo chegará ao seu amadurecimento neste mundo. Tudo há de chegar a uma decisão definitiva.
Manifestar-se-á “o Senhor Jesus desde o Céu com os anjos do Seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do Seu poder, quando vier para ser glorificado nos Seus santos...”
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