domingo, 4 de maio de 2025

A Lava Jato faliu ou foi sabotada?


A Operação Lava Jato foi, para muitos brasileiros, o símbolo da esperança de ver os poderosos finalmente responsabilizados. E embora tenha atingido empresários, partidos e lideranças de diversas correntes, Lula se tornou seu principal símbolo político.

No entanto, com o tempo, a narrativa foi invertida. Lula conseguiu reverter suas condenações com base em questões processuais, não por provas de inocência. A suspeição de Moro enfraqueceu a legalidade do processo, mas jamais anulou os escândalos da Petrobras, os milhões desviados ou os delatores que o incriminaram diretamente.


O Supremo Tribunal Federal teve papel central na reabilitação política de Lula. Ao anular suas condenações e permitir que disputasse as eleições novamente, o STF interferiu diretamente no jogo democrático, mesmo que sob o argumento de garantir o devido processo legal.


Enquanto bilhões foram desviados por esquemas de corrupção — muitos envolvendo o PT, empreiteiras e aliados —, o povo sofreu com hospitais sucateados, escolas abandonadas e obras inacabadas. Lula, ao voltar ao poder, evita qualquer autocrítica sobre os erros cometidos por seu partido, trata delações e provas como perseguição política e ainda recompõe alianças com figuras envolvidas em escândalos históricos.

A volta de Lula não representa renovação, mas o retorno da velha política, onde a impunidade vira moeda de troca e a corrupção, um mal tolerado pelo sistema.


Lula premia aliados investigados com cargos estratégicos, como o MDB e o Centrão, os mesmos que ajudaram a derrubar Dilma.


A promessa de combater a corrupção desapareceu dos discursos oficiais, como se fosse um tema inconveniente demais para ser tratado.


O PT nunca se retratou diante da sociedade pelas alianças espúrias e pela destruição institucional provocada por anos de escândalos.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Voto de Troco: Quando a Meia Vale Mais que a Dignidade


Em ano pré-eleitoral, o debate sobre os limites entre assistência social e manipulação política volta ao centro das atenções. O recente programa “Pé-de-Meia”, lançado com o discurso de apoiar financeiramente estudantes do ensino médio, reacendeu uma dúvida incômoda: o governo está dando dignidade ou comprando votos antecipadamente?

A expressão popular “chupar meia” — normalmente usada para indicar humilhação ou submissão — ganhou força nas redes sociais como uma metáfora crítica: o povo recebeu uma meia achando que era um sapato novo, mas pode estar sendo amarrado com ela, preso a um sistema de dependência que afasta o cidadão de sua autonomia política.

👥 “Ganhar uma ajuda não é problema. O problema é quando essa ajuda vira coleira”, afirma a socióloga Lúcia F. Andrade, que estuda o comportamento político de comunidades em vulnerabilidade.

Especialistas alertam: programas sociais são essenciais, mas se usados como ferramenta de influência eleitoral — ainda que de forma indireta — podem configurar uma “compra institucionalizada de votos”, onde o eleitor não percebe que está vendendo seu poder de escolha em troca de migalhas.

🔍 Investigação ou campanha disfarçada?
Embora o programa esteja amparado pela legalidade, o timing da implementação, o uso de propaganda oficial e a exaltação constante da figura presidencial nas falas dos beneficiados geram suspeitas sobre um possível curral eleitoral moderno.

📣 A pergunta que fica é direta e desconfortável:

“O povo ganhou uma meia... mas quem calçou o sapato do poder foi quem?”

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Justiça dos EUA Inicia Fase de Provas em Caso Filipe Martins; STF Nega Acesso a Dados de Geolocalização


O Enigma da Viagem Fantasma: Filipe Martins no Centro de Disputa Judicial nos EUA e Brasil

Ontem, 9 de abril, a Justiça norte-americana deu início à fase de provas na ação movida por Filipe Martins, ex-assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro. Essa ação busca esclarecer por que o sistema de imigração dos EUA registrou uma entrada de Martins no país em dezembro de 2022, quando ele afirma não ter saído do Brasil nesse período.

Paralelamente, no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa de Filipe Martins para disponibilizar dados de geolocalização do celular do ex-assessor. A defesa argumenta que esses dados são essenciais para comprovar a localização de Martins e reforçar sua inocência nas acusações que enfrenta.

Além disso, Moraes impôs uma multa de R$ 20 mil a Filipe Martins por uma publicação feita no perfil de seu advogado no Instagram, interpretando-a como uma violação das medidas cautelares que proíbem Martins de se manifestar publicamente. A defesa contesta a decisão, alegando que a publicação foi realizada pelo advogado e não pelo próprio Martins. ​

O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou recentemente sobre o caso, expressando esperança de que "algo de fora" possa auxiliar na situação de Filipe Martins, possivelmente referindo-se a apoios internacionais. ​

A defesa de Filipe Martins continua buscando esclarecer os fatos e reverter as decisões desfavoráveis, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

terça-feira, 8 de abril de 2025

Neste domingo em Curitiba , dia 13 de abril, às 14h, a Praça Santos Andrade será o ponto de encontro de um grande ato de resistência patriótica: A Marcha do Batom. Homens e mulheres de bem, de todas as idades e profissões, se unirão em uma só voz para marchar rumo à Boca Maldita. Mas atenção: não é apenas uma passeata — é um grito pela justiça, pela liberdade de expressão e contra o autoritarismo disfarçado de democracia.

Este ato tem um nome simbólico: Marcha do Batom, uma homenagem direta à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que ousou expressar sua indignação com um simples batom na estátua do STF. Escreveu a frase “Perdeu, Mané” — e agora, pasmem, foi condenada a 14 anos de prisão. Sim, você ouviu bem: 14 anos! Por quê? Por pintar com batom uma estátua de bronze.

Enquanto isso, aqueles que dilapidaram bilhões dos cofres públicos — como Lula e seus comparsas, que mergulharam a Petrobras num mar de corrupção — estão soltos, aplaudidos por uma imprensa cúmplice e por uma justiça seletiva.

O julgamento de Débora foi conduzido por Alexandre de Moraes, com o apoio de Flávio Dino, ambos protagonistas de um espetáculo jurídico que mais parece um teatro de perseguição ideológica. E por trás do pano, a batuta do maestro: Lula, o "Mestre dos Magos" da esquerda, que tudo manipula, tudo distorce.

Não podemos aceitar tamanha injustiça. O que está em jogo não é apenas o destino de uma mulher — mas a liberdade de todos nós. Hoje é a Débora. Amanhã, pode ser qualquer um que ouse discordar.

📣 CONVITE AOS PATRIOTAS

Patriotas! Esse é o momento de se levantar! De vestir verde e amarelo com orgulho, de pegar sua bandeira e marchar ao lado dos que ainda acreditam na justiça verdadeira. Convide seus amigos, vizinhos, parentes. Tragam cartazes, tragam vozes, tragam sua coragem!

Vamos transformar a Marcha do Batom em um marco nacional! Uma resposta firme contra a hipocrisia jurídica, contra os abusos de poder, contra o silêncio imposto por aqueles que querem calar a população de bem.

Débora não está sozinha. Ela representa cada brasileiro que se sente sufocado por uma justiça que protege ladrões e persegue cidadãos. Marchar por ela é marchar por nós mesmos.

🎯 ANÁLISE SIMBÓLICA DO ATO

A Marcha do Batom não é apenas um protesto, é um símbolo. O batom, um instrumento de beleza e identidade feminina, transformou-se agora em arma de resistência. Um batom usado como tinta na estátua se tornou mais ameaçador ao sistema do que as malas de dinheiro encontradas em apartamentos de políticos.

Este ato é a denúncia viva de uma justiça seletiva, que pune exemplarmente o cidadão comum e é leniente com os poderosos. É a denúncia de uma democracia que se desfaz na prática, mesmo quando se proclama viva em discursos vazios.


“Na história dos povos, sempre houve mártires da liberdade. Hoje, é Débora. Amanhã, será quem tiver coragem de dizer o que pensa. Não podemos mais calar. A Marcha do Batom é o começo da resposta popular.”


E lembre-se, patriota:
"Quando a injustiça se torna lei, a resistência vira dever!"

Aqui no Canal Acorda Progresso, nós não nos calamos, nós denunciamos, nós lutamos — por você, por nossa pátria, por nossas liberdades!

🇧🇷 Inscreva-se agora no canal, ative o sininho e junte-se a esse exército de brasileiros que ainda acreditam na verdade, na justiça e num Brasil livre da tirania vermelha.
👉 Porque aqui, a voz do povo NUNCA será censurada!

Acorda, Brasil. Acorda, Progresso.
O tempo de despertar é agora.



domingo, 30 de março de 2025

📢 ACORDA PROGRESSO: BOLSONARO CONVOCA NOVA MANIFESTAÇÃO NA AVENIDA PAULISTA!

O ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou um novo grande ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 6 de abril. A mobilização acontece pouco depois do evento programado para 16 de março, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e conta com a presença do pastor Silas Malafaia, uma das principais vozes na organização dos eventos.

Essas manifestações ganham força em resposta à perseguição judicial imposta pelo STF, que acusa Bolsonaro de tentativa de golpe de Estado. Além disso, os atos também reivindicam a anistia dos presos políticos de 8 de janeiro, condenados em processos que têm sido amplamente questionados por juristas e apoiadores do ex-presidente.

Os aliados de Bolsonaro têm denunciado o que chamam de uma campanha de perseguição política contra ele e seus seguidores. O ex-presidente reforça que as manifestações serão pacíficas, com o objetivo de mostrar a insatisfação popular diante dos abusos do Judiciário e do autoritarismo da esquerda.


A mobilização já movimenta grupos nas redes sociais e promete atrair apoiadores de diversas partes do Brasil. Há expectativa de que o evento na Paulista reúna uma multidão semelhante à dos grandes atos anteriores, consolidando um movimento cada vez mais forte de resistência contra a imposição ideológica do sistema.


Enquanto isso, o STF continua avançando com processos questionáveis, ampliando a pressão jurídica sobre Bolsonaro e tentando enfraquecer seu poder político. O tribunal, completamente dominado por ministros alinhados ao governo Lula, age como um braço repressivo da esquerda, utilizando a Justiça para criminalizar opositores e impor sua agenda política.

🚨 Acorda, Brasil! 🚨

A Suprema Corte deveria garantir a justiça e a imparcialidade, mas, ao contrário, se tornou um instrumento de perseguição e censura contra aqueles que ousam questionar o sistema. Até quando aceitaremos esse jogo de cartas marcadas?

📢 Acorda, Progresso! A voz do povo não será silenciada!




quarta-feira, 26 de março de 2025

STF inicia julgamento de Jair Bolsonaro: o que está em jogo para o Brasil?

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, no dia 25 de março de 2025, à primeira fase do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O processo, que tem atraído grande atenção da opinião pública e da classe política, pode ter desdobramentos significativos para o futuro do país. Mas o que está em jogo? Quais são as acusações? Como a defesa de Bolsonaro se posiciona? E quais são as possíveis consequências desse julgamento?

As Acusações

O ex-presidente é alvo de denúncias que envolvem supostos atos ilegais cometidos durante e após seu mandato. Entre as principais acusações, estão o uso indevido da máquina pública, tentativa de obstrução da Justiça e disseminação de informações falsas para desestabilizar o sistema eleitoral brasileiro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou provas que incluem discursos públicos, documentos e depoimentos de testemunhas.

A Defesa de Bolsonaro

Os advogados do ex-presidente alegam que as acusações são infundadas e motivadas politicamente. Segundo a defesa, Bolsonaro exerceu seu direito à liberdade de expressão e não cometeu irregularidades que justificassem uma condenação. Além disso, argumentam que não há provas concretas que sustentem as denúncias e que o julgamento está sendo conduzido de forma parcial.

Impacto Político e Social

O julgamento de Bolsonaro gerou reações diversas na sociedade. De um lado, apoiadores do ex-presidente afirmam que ele está sendo vítima de perseguição judicial. Do outro, opositores consideram o processo um passo importante para a responsabilização de lideranças políticas que possam ter cometido crimes contra a democracia.

Além disso, a repercussão internacional do caso pode afetar a imagem do Brasil perante outras nações. Líderes estrangeiros e organismos internacionais acompanham atentamente o desenrolar do julgamento, o que pode influenciar decisões diplomáticas e econômicas futuras.

Bolsonaro e o STF: Processo Justo ou Manobra Política?

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) levanta sérias preocupações sobre a imparcialidade e a instrumentalização política do Judiciário no Brasil. Embora seja essencial que lideranças políticas sejam responsabilizadas por eventuais crimes, o uso do sistema de Justiça como ferramenta para neutralizar adversários enfraquece a democracia e coloca em xeque a legitimidade das instituições.

Um dos principais problemas desse julgamento reside na forte politização do processo. A defesa alega que as acusações carecem de provas concretas e que há um viés na condução do caso. Se confirmada essa percepção, estaríamos diante de um perigoso precedente, no qual a Justiça deixa de ser um pilar neutro para se tornar um agente de disputas políticas.

Além disso, a criminalização do discurso político é outro ponto preocupante. Se Bolsonaro for condenado por declarações e posicionamentos que, embora polêmicos, se enquadram dentro da liberdade de expressão, abre-se um precedente perigoso para a censura e o enfraquecimento do debate democrático. O que impede que, no futuro, outros políticos ou até cidadãos comuns sejam punidos por manifestarem opiniões contrárias ao establishment?

Por fim, a condução desse processo pode aprofundar ainda mais a polarização no Brasil. Caso Bolsonaro seja considerado inelegível ou receba uma punição severa, isso poderá ser interpretado como uma manobra para afastá-lo da política, incendiando sua base de apoio e gerando um clima de instabilidade institucional. A Justiça deve agir com rigor, mas sem seletividade, garantindo que qualquer julgamento seja conduzido de maneira técnica, transparente e desprovida de interesses partidários. Caso contrário, a democracia brasileira pode sair mais fragilizada do que fortalecida desse episódio.



quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Deficiência nos Canais de Atendimento da Equatorial Energia Prejudica Consumidores no Pará

A Equatorial Energia, companhia responsável pelo fornecimento de eletricidade na capital do Estado do Pará, Belém, tem recebido diversas reclamações sobre a qualidade de seu atendimento ao consumidor. Desde o último domingo (27), clientes relatam dificuldades no acesso aos canais de atendimento da empresa, comprometendo a solução de problemas urgentes, como a solicitação de religamento de energia.

Dona Nádia, uma das consumidoras afetadas, vem tentando acessar o site da fornecedora para regularizar a situação, mas sem sucesso. "Já tentei diversas vezes solicitar a religação pelo site, mas ele não corresponde. Simplesmente não funciona", relata a cliente.

Além disso, a plataforma virtual da empresa, que atende pelo nome de "Clara", também tem se mostrado ineficaz. "A assistente virtual apresenta opções, mas quando eu digito a informação solicitada, a mensagem se repete sem dar continuidade ao atendimento. Por diversas vezes tentei inserir meu CPF, mas o sistema não avança", explica Dona Nádia.

O atendimento telefônico também não tem sido uma alternativa viável. Segundo relatos, o tempo de espera é elevado e, em muitos casos, as chamadas simplesmente não são atendidas.

A ineficiência dos canais de atendimento da Equatorial Energia tem gerado insatisfação entre os consumidores, que cobram uma postura mais moderna e eficiente da companhia. A empresa precisa atualizar seus sistemas e garantir que os clientes tenham acesso rápido e eficaz aos serviços essenciais, evitando transtornos e prejuízos desnecessários.

Os consumidores esperam que a Equatorial Energia tome providências urgentes para melhorar a qualidade de seu atendimento, garantindo que todos os canais disponibilizados funcionem de maneira eficaz e responsiva.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

"Fim da Escala 6x1: A Proposta de Hik Azevedo e o Apoio de Erika Hilton que Promete Mudar 2025"

 
A proposta de abolir a escala de trabalho 6x1, encabeçada pelo vereador Hik Azevedo no Rio de Janeiro e fundador do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho), ganhou forte repercussão em 2024, atingindo 171 assinaturas em apoio. O Movimento VAT defende a substituição dessa escala por modelos mais flexíveis, como o 4x3 ou 5x2, para proporcionar melhor qualidade de vida aos trabalhadores. A proposta também recebeu o importante apoio da deputada Erika Hilton, conhecida por sua defesa dos direitos trabalhistas e sociais, ampliando ainda mais o debate no âmbito nacional.
Desvantagens da Escala 6x1

O modelo 6x1, que exige seis dias consecutivos de trabalho com apenas um dia de descanso, apresenta várias coisas interessantes:

Fadiga e Esgotamento: Trabalhar seis dias seguidos, especialmente em turnos longos ou fisicamente exigentes, pode causar fadiga severa e esgotamento .

Isso afeta tanto a saúde física quanto a mental dos trabalhadores, reduzindo a produtividade e aumentando os riscos de erros no trabalho.

Mesmo quem trabalha na jornada “padrão” 5x2 está cansado o suficiente para saber que deve ser desumano trabalhar seis dias e folgar um, que nem sempre coincide com o domingo. O fim de semana de dois dias é curto e passa rápido – mal se descansou e o final de domingo se apresenta angustiante com o retorno ao trabalho na manhã seguinte. Na 6x1 não há fim de semana, há um respiro breve entre outros seis dias de trabalho.

Dificuldade de Conciliação:


Uma escala 6x1 dificulta a conciliação de responsabilidades familiares e sociais. O dia de folga fixo muitas vezes não coincide com os dias de descanso de familiares ou amigos, limitando a participação em eventos sociais e atividades familiares.

Sobrecarga de Trabalho: Sem tempo adequado para descanso, os trabalhadores enfrentam riscos elevados de sobrecarga de trabalho, o que pode impactar qualidades de saúde e ao bem-estar, além de aumentar a probabilidade de acidentes e falhas no desempenho.

Economistas apontam que a redução dos dias de trabalho por semana pode levar à necessidade de contratar mais funcionários para cobrir os turnos, o que poderia aumentar os custos de mão de obra e impactar a produtividade geral.

Outro argumento comum é que a flexibilidade no horário de trabalho pode criar dificuldades na cooperação , especialmente em setores que dependem de uma presença constante, como serviços de saúde, transporte e produção. Além disso, eles sugerem que a transição para modelos mais flexíveis pode exigir investimentos em treinamento e adaptação de processos, ou que pode ser um fardo adicional para as empresas.

Quebrando as Objeções dos Economistas Em resposta a esses argumentos, os defensores da proposta, como Hik Azevedo e Erika Hilton, destacam que a melhoria nas condições de trabalho pode, na verdade, resultar em benefícios econômicos a longo prazo. Estudos demonstram que trabalhadores menos fatigados são mais produtivos, têm menos erros e menos falta , o que pode compensar os custos iniciais associados à transição para uma nova escala de trabalho.


Por fim, uma mudança para uma escala mais humanizada pode posicionar as empresas como líderes em responsabilidade social, atraindo consumidores e investidores que valorizam práticas empresariais éticas e sustentáveis. A proposta de reestruturação do Movimento VAT não é apenas uma questão de custo, mas um investimento no bem-estar dos trabalhadores e na eficiência empresarial a longo prazo.


É hora do Poder Público Federal considerar o impacto devastador que a escalada de 6x1 tem sobre a saúde física e mental dos trabalhadores brasileiros. Não podemos mais tolerar que milhões de pessoas sejam submetidas a uma rotina que esgota suas forças e lhes roubam a qualidade de vida. É fundamental que as políticas públicas sejam inovadoras para abolir essa forma de escravidão moderna, promovendo jornadas de trabalho mais humanas e justas. O bem-estar dos trabalhadores deve estar no centro das decisões políticas, garantindo que cada cidadão tenha o direito a um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. Chegou o momento de agir em prol de um futuro mais digno para todos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Moraes Nega Pedido de Bolsonaro para Viagem à Posse de Trump nos EUA

Nesta quinta-feira, 16, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pela quarta vez o pedido de devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), solicitado para que ele pudesse participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prevista para o dia 20 de janeiro.

Argumentos Insuficientes

A decisão do STF ressaltou a falta de documentos comprobatórios que justificassem o pedido. A defesa de Bolsonaro apresentou apenas um e-mail, supostamente enviado por um auxiliar de Trump, como prova de convite. No entanto, o ministro Moraes considerou o documento inadequado, pois não demonstrava oficialmente a existência do convite.

"A viagem desejada pretende satisfazer interesse privador do requerente, que não se entremostra imprescindível", afirmou Paulo Gonet, ressaltando a ausência de fundamentos suficientes para suspender a medida cautelar que impede Bolsonaro de deixar o país.

Contexto Legal e Histórico

A decisão de Moraes relembrou momentos em que Bolsonaro se declarou a favor da fuga de condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, sugerindo que a devolução do passaporte poderia facilitar uma tentativa de evasão para escapar da aplicação da lei penal.

Essa nova negativa ocorre após várias tentativas frustradas de Bolsonaro para recuperar seu passaporte. Em março de 2024, ele também teve negado o pedido para viajar a Israel a convite do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

Defesa de Bolsonaro

Os advogados de Bolsonaro reforçaram seu compromisso com as investigações em curso e garantiram que ele cumpriria todas as restrições impostas, incluindo a comunicação detalhada da agenda e o envio de comprovantes de ida e retorno ao Brasil.

Apesar das repetidas negativas, a defesa continua a insistir na liberação temporária do passaporte, alegando que Bolsonaro se sente perseguido pela Justiça e não descarta a possibilidade de refúgio em uma embaixada.

Conclusão

A decisão de Moraes mantém a proibição de Bolsonaro de se ausentar do país, argumentando que o cenário inicial que justificou a imposição da medida cautelar permanece inalterado. Com isso, o ex-presidente continua impedido de participar de eventos internacionais, mesmo aqueles de grande importância política, como a posse do presidente eleito dos Estados Unidos.

sábado, 19 de outubro de 2024

"Acusações e Confrontos Diretos: Debate Entre Candidatos de Curitiba Pega Fogo"

O primeiro debate do segundo turno das eleições para a Prefeitura de Curitiba, realizado pela Band no dia 14 de outubro de 2024, trouxe à tona uma série de embates intensos, revelando tanto divergências ideológicas quanto propostas para a administração da cidade. A seguir, analisamos os principais tópicos discutidos entre os candidatos Eduardo Pimentel e Cristina Graeml, com ênfase nos pontos mais polêmicos e relevantes.

📢 Confronto Direto e Acusações

Desde o início, o debate foi marcado por ataques mútuos. Cristina Graeml abriu o confronto questionando Eduardo Pimentel sobre denúncias de coação de servidores para doações de campanha, reveladas pelo portal Metrópoles.

Eduardo Pimentel: Defendeu-se dizendo que foi um caso isolado e que o servidor envolvido foi demitido.

Cristina Graeml: Aproveitou para acusar o candidato de divulgar fake news e alegou que ele estaria se aliando à esquerda por utilizar o termo.

A troca de farpas continuou com críticas sobre a autenticidade de propostas e questões ideológicas. Enquanto Pimentel acusava Graeml de não apresentar um plano sólido para a cidade, ela insistia em desmascarar o que chamou de “sistema apodrecido”.

📊 Propostas e Políticas Públicas

🐕 Políticas para Animais Domésticos

Ambos os candidatos destacaram suas preocupações com a causa animal:


Pimentel: Prometeu inaugurar dois hospitais veterinários, um na área norte e outro na sul.

Graeml: Reforçou sua proximidade com ONGs atuantes na proteção animal.

👩 Políticas para Mulheres

Pimentel criticou Graeml por não mencionar políticas de gênero em seu plano de governo. A candidata rebateu que sua proposta é para todos, independentemente de gênero, e destacou seu foco em educação financeira para crianças.


🏘️ Habitação

Pimentel: Prometeu gerar 20 mil habitações populares, com apoio estadual e federal.

Graeml: Questionou por que tais iniciativas não foram feitas nos oito anos de vice-prefeitura de Pimentel e mencionou devoluções financeiras pela COHAB.

🚦 Infraestrutura e Transporte

O transporte público foi um dos temas mais debatidos:

Cristina Graeml: Propôs a implementação de VLT e criticou os ônibus elétricos por suas baterias poluentes.

Eduardo Pimentel: Defendeu a passagem única e acusou Graeml de querer prejudicar moradores das periferias ao propor tarifa por quilômetro rodado.

🏥 Saúde e Pandemia

As políticas adotadas durante a pandemia foram objeto de discórdia:

Cristina Graeml: Criticou o isolamento social, afirmando que prejudicou a população economicamente ativa.

Eduardo Pimentel: Defendeu sua atuação na abertura de UTIs e na distribuição de vacinas, enfatizando a necessidade de equilíbrio entre saúde e economia.

📈 Pesquisas e Polêmicas Eleitorais

Ambos os candidatos acusaram-se mutuamente de manipulação de pesquisas e debateram o uso do fundo eleitoral. Cristina aproveitou para criticar o governador Ratinho Junior, enquanto Pimentel ressaltou a necessidade de união.


🏚️ Pessoas em Situação de Rua

A candidata propôs palestras para ajudar a reintegrar pessoas em situação de rua. Já Pimentel apresentou a criação de centros de apoio e mencionou a importância das comunidades terapêuticas no processo de reinserção social.

Conclusões Finais

Eduardo Pimentel: Enfatizou que respondeu a todas as perguntas e defendeu sua gestão, posicionando-se como um candidato da união e da paz.

Cristina Graeml: Fez um apelo ao eleitorado, afirmando que sua candidatura é movida pela fé e pelo trabalho duro no primeiro turno, pedindo mais apoio para seguir adiante.

🎯 Análise Final e Reflexão

Este debate revelou um embate acirrado entre dois projetos distintos para Curitiba. Eduardo Pimentel se posicionou como um gestor experiente, focado na continuidade das políticas públicas e na modernização da cidade. Por outro lado, Cristina Graeml buscou se firmar como uma candidata antissistema, criticando a política tradicional e propondo mudanças estruturais.

A discussão foi marcada por questões relevantes para a população, como transporte, saúde, habitação e políticas sociais. No entanto, a troca de acusações e a tensão ideológica acabaram ofuscando, em alguns momentos, a clareza das propostas. Ambos os candidatos mostraram falhas em oferecer soluções claras para determinados temas, o que pode impactar a decisão do eleitorado no segundo turno.

📣 Mensagem Final: Acorda, Progresso!

O debate de Curitiba é um reflexo da importância de uma escolha consciente para o futuro da cidade. O caminho para o progresso depende não apenas de palavras, mas de ações concretas que beneficiem a população como um todo. Que o eleitor curitibano possa enxergar além dos embates e escolher com sabedoria, promovendo uma administração justa e eficiente para todos.